O veículo aborda temas como a repactuação, assinada em outubro de 2024 e os 9 anos do rompimento da barragem de Fundão
No último dia 05 o Jornal A Sirene lançou a edição 101. As matérias desta edição contam com relatos de pessoas atingidas do Território 02 (Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento), além de imagens do ato realizado em Mariana/MG, que também reuniu pessoas atingidas do Território 01 (Rio Casca e Adjacências), para denunciar a falta de participação no acordo de Repactuação.
Entre as pautas abordadas neste mês, está o marco dos 9 anos do rompimento da barragem de Fundão. Em 16 dias a lama de rejeitos alcançou o Rio Doce, causando perdas materiais e imateriais, além de danos à saúde física e mental que, até hoje, após 9 anos, não foram reparados.
Também, a edição aborda a Repactuação, novo acordo firmado para a reparação dos danos causados pelo rompimento.
Para saber mais sobre esses assuntos e outras pautas relacionadas ao processo de reparação e ao contexto das pessoas atingidas, acesse a edição do Jornal A Sirene AQUI.
Entenda o que é o Jornal A Sirene
O Jornal A Sirene é um veículo de comunicação que surgiu em fevereiro de 2016, a partir da demanda das próprias pessoas atingidas pela barragem de Fundão. O veículo é um canal de comunicação popular, produzido por e para as pessoas atingidas, que tem como objetivo informar sobre o processo de reparação e denunciar as consequências do rompimento no cotidiano dessas pessoas.
Além disso, A Sirene é uma ferramenta de memória, “para não esquecer” os danos causados às famílias, territórios e rios. Publicado todo dia 05 do mês, em referência a data do rompimento, que ocorreu no dia 05 de novembro de 2015, o jornal também conta as histórias de famílias que sofreram e sofrem com os danos que perduram, os modos de vida que foram perdidos e as lembranças dos territórios antes do rompimento.
