No dia 15 de março, a ATI prestada pela Cáritas Diocesana de Itabira realizou, junto às Comissões de Atingidos(as) de Rio Casca e Adjacências e do Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento, o 4º módulo do curso de formação em Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (DHESCA).
Neste módulo foi possível refletir sobre a construção de instrumentos de incidência na defesa de direitos. Para isso, a ATI abordou os papéis das Instituições de Justiça e como acessá-las, e incentivou a organização das pessoas atingidas na elaboração de documentos como ofícios, manifestações, denúncias de violação de direitos humanos e solicitação de informações.
“A equipe [da ATI Cáritas Diocesana de Itabira] é muito capacitada para nos ensinar, os materiais são muito organizados e eu tenho certeza que se você vier participar do próximo curso, você vai adorar, porque vai ser mais um aprendizado na vida de cada um de nós atingidos”. Sílvio Martins, morador atingido da Fazenda Pirraça (São Pedro dos Ferros)
“Pra mim foi muito produtivo. Através da assessoria eu consegui fazer esse curso e fiquei muito feliz. Hoje tô saindo com um certificado e eu gostei muito desse curso, se tivesse outro, faria de novo. Só tenho a agradecer à assessoria e à todos da Comissão, meus colegas.” Creusa Neves, moradora atingida de Macuco (Timóteo).
Este foi o último módulo do curso e, em todos eles, a ATI dialogou sobre o processo de reparação da Bacia do Rio Doce, com situações do cotidiano das pessoas atingidas.
Além do tema abordado no 4º módulo, nos outros encontros também foi possível debater sobre a estrutura do Estado brasileiro, cidadania e modos de vida. A atividade teve como objetivo dialogar sobre os direitos que todos possuem, bem como os caminhos para sua efetivação.
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