Pessoas atingidas dos Territórios 01 e 02 participam do Encontro Nacional de Atuação do Ministério Público em Apoio Comunitário

Atividade aconteceu na última segunda-feira, em Belo Horizonte, e contou com a presença de pessoas atingidas dos Territórios de Rio Casca e Adjacências e Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento, bem como de representantes da ATI prestada pela Cáritas Diocesana de Itabira

Felipe Godoi, atingido da comunidade de Ponta do Tomazinho/Timóteo. Foto: Juliana Veloso/Cáritas Diocesana de Itabira

Na última segunda-feira (26), representantes das Comissões Locais Territoriais de Atingidos de Rio Casca e Adjacências e Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento participaram do Encontro Nacional de Atuação do Ministério Público em Apoio Comunitário, Inclusão e Participação Sociais, Combate à Fome e à Pobreza. 

O evento foi realizado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e contou com a participação de pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, assim como  das Assessorias Técnicas Independentes (ATIs) que atuam na Bacia do Rio Doce e Litoral Norte Capixaba, como a ATI executada pela Cáritas Diocesana de Itabira.

Além de discutir e fortalecer ações voltadas para o apoio comunitário e a inclusão social, também foi lançado, durante o encontro, o GNA-Social, uma iniciativa voltada para a ampliação das ações sociais do Ministério Público. Ainda no evento, foram celebrados os 15 anos do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Apoio Comunitário, Inclusão e Mobilização Sociais (CAO-Cimos), que acompanha o  Caso Rio Doce.

Felipe Godoi, membro da Comissão Local de Atingidos do Território do Parque Estadual do Rio Doce e sua Zona de Amortecimento solicitou aos membros do MPMG, em especial a equipe da CIMOS, a presença nos territórios atingidos com objetivo de “conhecer melhor o território e realizar escutas junto às pessoas atingidas”, disse. Ele destacou, ainda, o pedido de apoio das Instituições de Justiça na garantia da implementação das instâncias de participação com pessoas atingidas no processo da reparação definidas no Encontro de Bacia.

A atividade permitiu um momento de troca e diálogo de pessoas atingidas e ATIs de todos os territórios atingidos pela mineração de grandes empreendimentos em Minas Gerais com os representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), no intuito de aprimorar a atuação do Ministério Público a partir da escuta ativa das comunidades e a sua efetiva participação na construção e implementação da reparação integral das comunidades atingidas.

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